14 de dezembro de 2011

Faculdades têm de pagar interpretes de libras para alunos Surdos.

Hoje, lendo uma reportagem no g1 (Portal de notícias da Globo) sobre alunos Surdos nas universidades observamos que muitas vezes as instituições de ensino superior (IES)  aparecem na mídia dizendo que têm  "responsabilidade social", porém quando é para colocá-la em prática, essa tal "responsabilidade" fica em segundo plano. É sabido que o aluno Surdo tem direito à interprete de libras, assim como o deficiente visual tem direito a uma prova adaptada (em braille), um cadeirante tem direito a uma sala adaptada etc, porém este aluno seria um "prejuízo" para instituição, sendo assim é muito mais cômodo impor diversas regras que o impeçam de ingressar ou concluir o ensino superior do que aceitá-lo e incluí-lo. Infelizmente vivemos em tempos onde, primeiro sou eu, segundo sou eu e terceiro talvez seja você, paramos, não sabemos quando, nem ao menos porque, de pensar no outro de tentar ajudar o próximo, de se colocar no lugar do nosso semelhante. Infelizmente algumas IES, esperamos sinceramente que poucas, não se preocupam com a educação e sim com a multiplicação de seus recursos, porém esquecem que antes de ser uma empresa optaram também por serem uma Instituição de Ensino Superior, onde se pressupõem que seriam Instituições totalmente preocupadas com a educação e principalmente que teriam, verdadeiramente, responsabilidade social.
Nós da EDUCAVIVA deixamos duas perguntas para nossos leitores: Será que estas instituições não ganham dinheiro suficiente que poderiam fazer a sua "parte social" fornecendo uma bolsa integral para alunos com qualquer deficiência? Ou pelo menos pagar um interprete de libras, um ledor, um interprete guia etc?

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