11 de dezembro de 2011

Tablets para alunos da rede pública de ensino em 2012

"Cerca de 170 mil alunos de 2º e 3º anos do ensino médio das escolas estaduais vão receber, no próximo ano letivo, um tablet, computador portátil que permite acesso à internet e às redes sociais. A entrega dos equipamentos acontecerá entre os meses de março e julho, representará um investimento da ordem de R$ 170 milhões. Além de programas e aplicativos educativos, ligados ao programa de ensino da rede escolar, o Governo pretende instalar em cada tablet um dispositivo que permita a localização do equipamento. Desta forma, cada tablet  que contará com um código único, poderá ser localizado e inutilizado em caso de roubo, furto, má utilização ou mesmo venda." (Uol Notícias).

Muito interessante esta matéria, porém uma pergunta que paira no ar é: E os professores? Hoje existem algumas escolas do estado de São Paulo que estão passando por um projeto experimental do uso do computador portátil, onde os alunos receberam este equipamento e as escolas adquiriram melhorias na rede de internet, com o intuito de que os alunos acessem "livremente". Os relatos que surgem dos professores dessas turmas são que os alunos ficam na internet, ouvindo músicas, vendo vídeos (algumas vezes até impróprios para menores) enfim, o governo acabou de criar um "projeto piloto" e já está criando outro, na teoria este novo projeto é fantástico, pois os governantes estarão "estabelecendo um outro padrão de educação e de acesso à informação" sendo apresentadas, aos alunos as mais novas tecnologias. Os estudantes teriam acesso a uma rede gigantesca e principalmente estariam sendo preparados para o mercado de trabalho. Porém, na prática o que estamos vendo nos últimos meses são alunos totalmente agressivos, muitas vezes até fisicamente aos professores, sem noção de limites e principalmente provocando desmotivação aos docentes. Hoje a licenciatura não é a melhor profissão do nosso país, as universidades estão cada vez mais vazias e mesmo assim não vemos investimentos reais no corpo docente. Só esperamos que este projeto não seja mais um "piloto" e que acabe junto com o anos letivo de 2012. Sinceramente esperamos que seja uma iniciativa que dê os frutos esperados. A EDUCAVIVA não é contra o projeto, porém nos fazemos uma pergunta: Não seria melhor capacitar o Educador e principalmente dar subsídios para que ele saiba manusear as novas tecnologias? Infelizmente na docência existem profissionais que têm pouco, ou quase nenhum, domínio destas novas tecnologias, mas não porque não tenham competência e habilidade, talvez, simplesmente porque eles precisam trabalhar 3 turnos para conseguir dar uma vida "confortável" para sua família.

Estamos na torcida para que este projeto dê muito certo, vamos juntos lutar por uma Educação Viva e de qualidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente nosso post.