22 de janeiro de 2012

Atribuição para interlocutores de Libras

O estado de São Paulo criou um cargo de professor Interlocutor de Libras para alunos Surdos, a intenção é, ou era, muito louvável, porém nos deparamos com algumas situações que nos causa, no mínimo, repúdio. Aqui não falaremos da qualificação do interlocutor, já que a função foi criada, acreditamos que, para atender a Lei. Um de nossos internautas nos relatou que na sua Diretoria de Ensino o Supervisor o informou que "esse cargo é só para inglês ver", querendo com isso desestimular o colega a não ser interlocutor. Onde está aí o profissionalismo? Outro nos relatou que na sua diretoria a atribuição para professor interlocutor será após a atribuição normal. Bem com o pouco conhecimento que temos sabemos que se você participa de uma atribuição você fica "obrigado" a aceitar as aulas que lhe oferecem, por este motivo "atribuição". Sendo assim apenas os professores ingressantes poderiam ser interlocutores, já que para os demais não poderiam ultrapassar as famosas 33 aulas, ainda ouvimos o relato de que se na sua Unidade Escolar (UE) não tiver Surdo você não poderá ser interlocutor em outra escola, independente se na escola do lado estiver 30 Surdos matriculados. A pergunta que nós da EDUCAVIVA deixamos para vocês hoje é: Onde está aí a preocupação com o Surdo? Cria-se uma função, teoricamente para ajudar, e se faz de tudo para não ter adesão.

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